Peixes - Curiosidades
A palavra peixe usa-se por vezes para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas (água-vivas), os moluscos e crustáceos e mesmo mamíferos muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.
O peixe é um dos símbolos do cristianismo. A palavra peixe, em grego, é IXTIS, cujas letras são iniciais da frase "???? ??? ????? ??????? ??? ???? ??? ????????" que significa "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador".
Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.
Há algumas espécies perigosas para o Homem, como os peixes-escorpião que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats.
Alguns peixes ingerem água para recuperar a água perdida pelas brânquias, por osmose, e pela urina. Eles retiram oxigênio da água para respirar. Uma enguia, por exemplo, toma o equivalente a uma colher de sopa de água por dia. Os peixes também retiram uma certa quantidade de água dos alimentos. Por viverem em meio líquido, não precisam beber água para hidratar a pele, como fazem os animais terrestres.
Os peixes urinam, mas nem todos urinam da mesma maneira. Os peixes de água doce precisam eliminar o excesso de água que se acumula em seus corpos. Seus rins produzem muita urina para evitar que os tecidos fiquem saturados. Comparados aos peixes de água doce, os peixes de água salgada, que já perdem água por osmose, produzem muito menos urina.
O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia.
O maior de todos os peixes é o tubarão-baleia, que pode alcançar um comprimento de 15 metros; e o menor peixe que se conhece é o Pandanka pygmanga, que vive nas Filipinas e quando adulto mede apenas 1 cm.
O bagre é um peixe que não possui escamas.
Piracema é o fenômeno de subida dos peixes até as cabeceiras dos rios.
Poraquê é um peixe que emite descargas elétricas para sua defesa e ele habita o Rio Amazonas.
O pirarucu é o maior peixe de água doce do mundo, podendo atingir até 3 metros de comprimento. Em geral, tem cerca de 2 metros maior do que a estatura média de um homem adulto e chega a pesar até 200 quilos.
Os peixes trocam de dentes durante toda a vida.
Os tubarões são peixes cartilaginosos, Ou seja, não têm ossos. A maioria dos outros peixes os têm. Os tubarões são relíquias do passado distante, sobreviveram a 350 milhões de anos de luta feroz por alimento e espaço vital. Possantes e velozes chegam ao aterrorizante comprimento de 15 metros.
A maior baleia até hoje caçada foi uma baleia-azul fêmea, que media 34 metros de comprimento e pesava em torno de 170 toneladas.O peixe que nada mais rápido - Agulhão-vela – ele alcança uma velocidade de 115 km por hora.
Os peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos.
Como não tem pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas espécies se deitam no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem em buracos para não serem comidos enquanto descansam.